
Não é como se eu amasse o que me faz feliz. Isto seria um tanto hipócrita, sendo que são as pessoas quem mais podem me fazer feliz e eu as odeio.
Charles Chaplin disse certa vez que os sábios não condenam os erros das pessoas. Eu entendo o que ele quis dizer. Chaplin podia se auto-denominar sábio. Ele realmente era um. Um gênio sensível.
Talvez eu seja uma alma muito medíocre, pobre e fútil. Mas, não sei se infeliz ou felizmente não consigo enxergar-me assim. Tenho muita cultura e sensibilidade e por isso não posso ser hipócrita (novamente) e dizer-me ignorante.
A verdade é que Chaplin estava certo. Preciso ter em mente a certeza da fragilidade humana e de nossa natureza nitidamente corruptível. Talvez isto falte em mim: esta certeza. Tudo isso me deixa louca e confusa, por eu ser, desgraçadamente, um ser tão pensante e sensível.
Para não deixar a sinceridade de lado, tenho que admitir que ultimamente tenho odiado a raça humana. Odiado em geral. Quando isto passa para a prática, eu esqueço um pouco, tento (e tenho naturalmente) a visão de Chaplin sobre a individualidade de cada um... e acabo amando, importando-me com, criando carinho por estes seres terríveis que somos (sempre com as poucas e boas exceções).
Oh, Deus, jogue sobre mim um pouco de luz (!) e permita-me ver também o lado bom.
E, apesar de tudo, minha felicidade pouquíssimo tem a ver com isso.
Um comentário:
Chaplin sabia o que ele era e o que as pessoas envolta dele tmb eram ... humanos com muuuitos erros e alguns acertos e nós dependemos um do outro para ser feliz ... não aceito quando dizem que podemos ser felizes sozinhos... mentira e covardia de não assumir o que nos é de instinto ... somos e precisamos uns dos outros e quando todos nós descobrimos isso o mundo será um pouco eu disse um pouco melhor..
te adoro val ..fazia tempo que não visitava aqui né rs
fica com DeuS
bjuss
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