terça-feira, maio 09, 2006

Boa Música

Tristeza
Banda norte-americana de música instrumental e eletrônica apenas, ou seja, sem vocais. Muito tocante, criativa e com boa dosagem de alegria X melancolia. Não vejo na banda grandes pretensões comerciais. Ao escutar Tristeza sinto que ali a música é a razão de ser. Há amor pela boa música por parte dos que harmonizam os sons da banda. Recomendo!



Frou Frou
Como o nome da banda, as músicas do Frou Frou são bem "meigas", com letras boas e batidas interessantes. A voz de Imogen Heap é diferente de tudo, é sensual e faz das músicas POP algo agradável, diferente dos chicletes que costumam sair da indústria chamada de Pop Music.





Brazilian Girls

Isso sim é inovação. Não seria difícil algo diferente nascer de uma banda multinacional. A vocalista é uma italiana que cresceu na Alemanha, o baixista e o baterista são norte-americanos e o tecladista é argentino. Surge então uma mistura muito bem feita de jazz, samba, reggae, bossa e alguns elementos eletrônicos (que na verdade poderia chamar de um novo estilo, e nenhum desses), com letras cantadas em diversos idiomas. Um luxo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Se eu gosto e recomendo, é claro que é boa música. Ha!

Nem saberia escolher meu projeto favorito entre os três. Conheci com visitas básicas e curiosas a certos sites de música independente e os três me prenderam pelo nome e felizmente, não muito depois, pelo som.

Concordo que Brazilian Girls seja um luxo, e muitíssimo sensual com um estilo interessante, revigorante, e muito bom! Eu adoro a voz da Sabina Sciubba em inglês, alemão, francês, italiano ou espanhol, em samba, bossa, reggae, jazz ou trip-hop. Tudo de bom!

Frou Frou também não deixa de ser um luxo de requintes eletrônicos. Melodias viciantes, e a voz linda da Imogen Heap é um tesão a mais. Aliás, tu deverias escutar mais os álbuns solo dela, são ótimos também - principalmente o mais recente, o que tem as músicas que te mandei.

E eu sei que tu gostas mais de Breathe In, mas o que é o fim de Let Go? Lá vai Lucas voando no clipe dele, né. Huahuahauhaua.

E Tristeza, conheci vasculhando The Album Leaf, que também recomendo. É difícil ver pretensões comerciais em bandas indies instrumentais de post-rock, com experimentações eletrônicas, etc (já conheço algumas assim, um novo gênero?), e na verdade nem acho as músicas tão melancólicas como o próprio projeto sugere. Depende muito da visão do ouvinte, e acho que todas as músicas deles, quando não proporcionam um plano de fundo mais vívido, podem servir como um bom passatempo reflexivo. Não necessariamente melancólico. Talvez utópico, nostálgico, bucólico. Para mim, pelo menos.

E como tu disseste que quer incentivar bandas que tu gostas, por que tu não compras os CDs de Tristeza, Brazilian Girls e Frou Frou e me dá como presente de aniversário? \o/

Esse meu comentário mais parece uma postagem de blog, devo finalmente começar o meu?

Valéria Sotão disse...

Bucólico. É verdade... Até porque escutei Tristeza pela primeira vez na estrada (indo para Barreirinhas) e amei o som naquele momento, pois achei que combinou demais com a sensação de ar puro e aventura em que nós estávamos.
Boa definição, Lucas.