quinta-feira, novembro 26, 2009

Laços Frouxos e Falsos

"Mundo de laços frouxos e falsos
Que distâncias desamarram de vez
Disseram-me que o amor era forte
E o mesmo que disse, desfez

O mesmo que forçara as amarras
Que apagara toda a timidez
Disseram-me "eu sou diferente"
E o diferente em igual se fez

Não fumo, mal bebo
Não deixo meus amores de lado
O vício da alma, fácil e certeiro
É o amor, mesmo que limitado...

Oh, mundo de laços frouxos e falsos!
Por que nos colocamos como sacos plásticos...
Em ruas de abismos e bueiros
Ruas da vida e do alheio?" 

(Valéria Sotão)


Fiz esse poema nesse exato momento porque não entendo como o homem pode se colocar num posto de "ser humano" se é muito mais cruel, insensível e egoísta que outros animais. E ainda dizem que temos sentimentos. Sentimentos egoístas, você quer dizer, né?

As pessoas passam meses, anos com alguém e quando cansam simplesmente somem. É como dizer "não preciso mais de você". É. Tratam você como lixo, como algo descartável. Eu, graças à Deus, ainda tenho um resquício do que se pode chamar de humanidade, dignidade e gratidão. Dou valor a todos que merecem e não abandono ninguém mesmo nos momentos difíceis.

Um comentário:

Vanessa disse...

Ela não me abandonou. Descartar a Val é como jogar fora o bilhete premiado da loteria.