Por mais belo que o mundo seja
Há espaço para a tristeza
Pouco espaço para a esperança
Tempo encurtado para a infância
Temo ser inundada por esse nojo
Sinto repugnância por esse estorvo:
Tudo aquilo que pela mão do homem passa
Inegavel e tristemente, estraga
Também tenho medo das máscaras
Que confundem-se na transparência do meu ser
Meu olhar te dirá tudo o que queres
E tudo o que não queres saber
Por que o homem se auto-degrada?
Onde andará o respeito por si mesmo
E as virtudes outrora prometidas
Que como a verdade, andam oprimidas!?
Uma erupção de fúria me toma
Posso ser alegre, posso ser humana
Tenho instrumentos de expressão sem veneno
E ainda assim não posso salvar o caráter alheio.
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