quarta-feira, outubro 07, 2009

Amor. Eu acho que sim.

Paixões passageiras nunca me trouxeram felicidade. Eu não quero conhecer pessoas e me apaixonar no primeiro dia. Não só porque estou amando, aquele amor gostoso e alegre, mas porque em dez anos vivi e passei por coisas pelas quais algumas pessoas só conseguem passar em vinte anos ou mais. Dos meus onze aos aos meus vinte e um anos de idade, apaixonei-me com certa frequência, muitas vezes por cascas e aparências e em troca ganhei... pouca coisa. Era uma felicidade efêmera, que nunca me satisfazia. Alguns momentos de esperança aqui, aquela coisa platônica, algumas semanas de empolgação ali, para depois tudo simplesmente evaporar. Discordo que essa euforia que depois te leva à depressão seja a graça da vida. Para mim funciona ao contrário. E nas poucas vezes que amei de verdade, fui desiludida por acontecimentos desonestos, como duplas traições. Por isso: quero algo fixo, duradouro, que me faça feliz.
E acho que posso ter isso agora. Eu acho que sim.